segunda-feira, 20 de julho de 2015
Quero voltar a escrever de amor eterno, mas quero que seja real. Quero um poema apaixonado em que cada verso seja um sentimento. […] Estou meio inspirada, romântica hoje, e com isso meio triste. Quantas vezes ainda vou me apaixonar pela pessoa errada? Vão dizer que é assim mesmo, que nem todos tem sorte no amor. Mas eu acho que o problema sou eu, me iludo fácil, sou complicada, paranoica. Sou uma dessas coadjuvantes na própria comédia. Sempre me perguntaram se sou apaixonável, ou se nasci com algum erro nesta parte. Eu tento ser eu mesma, é o que dizem que se deve fazer, mas se sou eu mesma, eu espanto ou assusto, sou apenas uma amiga ou não ganho atenção. Eu tenho meu jeito próprio, minha personalidade, tento mostrar toda a verdade, mas nada disso adianta. Eu quero a sorte de um amor tranquilo, um amor calmo, daqueles que lavam a alma. Quero um amor daqueles “ainda bem que eu te encontrei”, um amor que alivia, que cura, que faça toda essa espera ter valido a pena. É pedir muito? Depois de todas essas decepções eu acho que mereço sentir a leveza nos meus ombros, deixar minha mente descansar um pouco de toda essa confusão que é a vida. Eu tenho certeza de que só um amor, daqueles de tirar o fôlego, pode me dar à calmaria que preciso. E quando esse amor bater na minha porta eu vou abrir imediatamente, porque sei que se ele entrar tudo vai mudar. Para melhor, claro.
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